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8M – Dia Internacional da Mulher

8M - Dia Internacional da Mulher

8M, oito de Março, o Dia Internacional da Mulher. Maria precisa de um dia…

Guerreira, Maria sustenta a família e se frágil parece, perene é a fibra que o gene esconde e a gente enaltece.

8M, data de Março que marca a Mulher; não como gado, mas no mormaço da brandura que tatua cada Maria.

O dia da Maria

Maria é mãe da vida, do Divino, de tantas Marias, de muito João. Não que seja novidade, mas é bom lembrar que sem Maria não tem estação, que sem Maria a existência termina como cinzas no chão.

Se das cinzas renasce a fênix, do seu ventre o ciclo da vida, porque noite e dia Maria trabalha; porque de hora em hora Maria cuida, Maria olha, Maria não cansa.

8M, oito de Março, o Dia Internacional da Mulher. Maria ainda precisa de um dia…

Traz na essência a dualidade! Remanso e conflito; fragilidade e bravura; razão e emoção. Tudo ao mesmo tempo agora é capaz de fazer a Maria.

Todo dia é dia de Maria.

A mulher que vive em Maria

Transcende mulher o que vive em Maria. Maria é pai, Maria é mãe, Maria é regra, Maria é espinho; o feminino e o masculino, a casa e o caminho.

Maria amanhece na lida, é o preparo do pão, da comida; não espera jamais. O mais tarde não tem chance com Maria. Mesmo que sozinha Maria vai à luta, mesmo que sem preparo, mesmo que sem ajuda, mesmo que sem força… o vigor, Maria acha pelo caminho!

Maria cansou de esperar.

Maria segue em frente até onde sua vista alcança e mira longe a Maria, tão longe que um dia não precisará mais de Dia, “Dia Internacional da Mulher.”

Mas Maria gosta de flor, Maria gosta de perfume, Maria gosta de chamego, Maria gosta de gostar.

Maria quer carinho, Maria quer atenção, Maria quer tudo, porque Maria gosta de querer.

8M – Dia da Maria

Se hoje é o dia da Maria e se toda Maria recebe pelas ruas hoje, felicitações pelo seu dia; então a gente deixa o nosso carinho para todas as Marias da APOIE [olha que são muitas!]; para as Marias de toda raça e de toda cor; para as Marias dos castelos, das favelas e das ruas; para as Marias alegres e também para as tristes Marias; para as Marias que carregam novidade no ventre e para as Marias que cumpriram sua missão e que estão indo para o outro lado da vida.

Feliz seu dia, Maria!

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Dicas para o sucesso

Dicas para o sucesso

Se você procura dicas para o sucesso saiba que temos algumas para te dar. É mais do que certo que nada cai do céu, embora muita gente fique esperando que a sorte comande a sua vida, oferecendo conquistas sem nenhum esforço pessoal.

Ora, se tudo fosse tão fácil assim, qual seria a graça de existir? Também é certo que nem tanto ao mar e nem tanto à terra desejamos viver e que um tanto de sossego é bom demais, mas a falta de desafios emburrece e desestimula qualquer pessoa.

Será? O papo é bom e merece atenção.

3 dicas para alcançar o sucesso

Selecionamos 3 dicas para que você reflita sobre a possibilidade de ir à luta pelo que sonha e que talvez se imagine sem chances de conquistar.

  1. Tenha coragem – A bravura de buscar o acerto mesmo sabendo da inexorável possibilidade do erro. Aliás [nos tomando como exemplo], sem a valentia de sonhar alto e arregaçar as mangas não completaríamos 44 anos de fundação!
  2. Faça você mesmo – Esta talvez seja a melhor das dicas, porque saborear o sucesso alheio não é tão incrível quanto degustar a sua própria conquista. Tenha sempre em mente que a vida nos pede ação, embora a inação não deixe de ser uma escolha para muitos.
  3. Persevere – Não desista diante do primeiro impedimento e… nem do segundo ou mesmo do terceiro. A garra de perseguir a meta até se extinguir alguma chance de realizá-la é fundamental, já que nada nos chega sem um bom combate.

Energía y otras cositas mas

Por que não usar o nosso lindo e velho português para o título? A intenção é trazer o diferente, sair do lugar comum e chamar a sua atenção. (rss)

Seguindo na mesmice a gente não consegue mudar o pensamento e para alcançar o sucesso é fundamental a quebra de paradigmas, bem como o uso da criatividade.

Certamente quem nos acompanha já leu nossos posts e ficou por dentro do empenho e poder de transformação da APOIE na luta por superar a pandemia do Covid 19.

Então, vem daí o destaque para a energia que o título em espanhol buscou chamar a sua atenção. Afinal, dá para conquistar o sucesso sem energia? É claro que não! No entanto, de que “otras cositas mas” nos referimos?

Podemos afirmar que se não tivéssemos aguçado nossos sentidos na busca por soluções alternativas de contato e interação com a nossa turma, talvez não estivéssemos mais aqui. Inclusive, “o que” e “de que maneira” oferecer algo que cada um do grupo pudesse fazer de sua casa e que tivesse sentido, que trouxesse crescimento ou algum benefício eram os nossos grandes desafios!

Muitas instituições fecharam e se hoje permanecemos atuando junto a pessoa com deficiência intelectual é porque efetivamente lutamos com muita energia e criatividade para que isso acontecesse.

Não existe sucesso sem luta, assim como não se resiste as tormentas sem um bom suporte. Uma casa sem alicerce sucumbe diante da adversidade; para isso contamos também com a presidência, timão e farol da nossa embarcação.

Por fim, como “cositas mas” chamamos a atenção para o planejamento, porque sem ele não se chega a lugar algum e, se conseguir algo, será com grande esforço. Bom mesmo é guardar energia para o que realmente importa, não é mesmo?

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Alegria, alegria! Hoje é baile de carnaval!

Alegria, alegria! É carnaval

A alegria escapa afoita neste mês de fevereiro e fazia tempo que não soprava apraz.

Tanto faz se tem fantasia, máscara, colar havaiano ou cocar; tanto faz, tanto faz. Agora o riso não falha e a alegria não tarda porque é carnaval.

Por que brincar?

Porque não há nada melhor do que trazer um tanto de brincadeira para a rotina. E também porque a vida fica chata quando a gente não encontra tempo pra se divertir.

Tudo tem sua hora e jogar folia fora é como recarregar uma pilha. Então, entre frevo, forró ou xote, a gente cai no suor da festa mais animada do ano.

E que delícia escutar as vozes, cantorias e risadas; por vezes gargalhadas por conta do movimento, do colorido, das brincadeiras sem fronteiras no que tange diversão com respeito e arte. Porque é parte da missão o bem estar da nossa gente, que sente muita alegria numa festa como essa!

Alegria – A maior das terapias

Você pode até não fazer parte do bloco dos grandes carnavalescos de plantão, inclusive nem precisa ter o talento de um Joãozinho Trinta; mas que já deu uma espiadinha nos desfiles de escola de samba do sambódromo do Rio de Janeiro, ah… isso certamente já deu, não é mesmo?

Então, o que chama a atenção nesta época do ano? Com certeza a alegria, sentimento de satisfação onde a energia, o entusiasmo e até a euforia fazem parte do acontecimento.

Sendo assim, a gente valoriza o alegre movimento desta festa popular e caímos no samba, na roda e na marcha do carnaval!

Uma história triunfante se constrói com dedicação, amor e credibilidade e a alegria é a pitada que não pode faltar em nenhuma receita de sucesso!

Bora brincar no carnaval, porque da vida o que a gente leva são os bons momentos!

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Desafios – fugir ou encarar?

Desafios - como superar

Quem gosta de desafios? Normalmente a maioria busca distância deles, mas isso não é uma boa alternativa. Certamente que escolher encará-los de frente é a melhor opção.

Mas por que elegemos para o primeiro post deste ano o tema desafios? Porque certamente não há como escapar deles.

Como enfrentar os desafios

Fórmulas mágicas para o enfrentamento de desafios não existem, já que o “como” seguir em frente diante dos obstáculos é uma decisão extremamente singular. No entanto, cabe a consciência de que ignorá-los não é uma boa escolha.

Há uma regra infalível que pode ajudar muito na solução de qualquer problema. Primeiramente, desafios pedem um plano para melhor superá-los; mesmo porque, nem todos possuem as mesmas ferramentas para seguir adiante com a missão.

Aqui na APOIE a nossa grande tarefa é encontrar instrumentos para que cada um da turma possa desempenhar a sua função da melhor maneira possível. Primeiro diagnosticamos as aptidões individuais, para então verificarmos a melhor estratégia de trabalho.

Uma pedra no caminho

Imagine-se caminhando por uma estrada e, eis que de repente surge uma pedra gigantesca; você para, desiste, dá meia volta e vai embora. Ora, esta escolha seria uma grande tolice, não é mesmo?

Ah, então de forma reativa, você busca uma picareta e começa, exaustivamente, a quebrar a pedra! Pode ser uma solução, mas levaria dias, quem sabe meses ou até anos para concluir a ação; também seria uma tola escolha.

Mas, com calma e observando melhor, você percebe que existe um jeito de contornar aquela pedra e seguir em frente. Aí sim! Esta é a opção mais adequada e que exige menor tempo e esforço.

Aonde queremos chegar com essa história de caminho, pedra e desafios?

Desafios da pessoa com deficiência intelectual

Se entrar no Instagram da APOIE, talvez tenha perguntas do tipo: “Quem produz ?”; “Como eles confeccionam os produtos”?

Voltemos ao tema superação de desafios e aos possíveis limites que qualquer deficiência traz e, mais especificamente no caso da APOIE. Se recebemos a encomenda para um determinado tipo de produto e a recusamos por nos sentirmos incapazes de aceitá-la [como faria aquela pessoa que diante da pedra no caminho deu meia volta e se intimidou] hoje não seríamos quem somos!

Talvez a pessoa com deficiência intelectual colecione mais desafios pela frente, mas a nossa função é distribuir ferramentas para que ela possa superá-los.

Todos da nossa turma são capazes de fazer tudo? Evidente que não! Um único produto passa por uma linha de produção que envolve muitas mãos. Além disso, buscamos que cada um contorne a sua própria pedra da melhor maneira possível.

Como? Vamos lá, vejamos 2 exemplos:

  • Não sabe contar mas precisa separar as folhas internas do miolo de um bloco? Disponibilizamos gabarito.
  • Não memoriza os passos para confeccionar uma nova peça no tear de prego? Pintamos os pregos do tear com cores diferentes para que saiba por onde passar com o fio do novelo de lã.

Desafios & Oportunidades

Para concluir, não se desespere diante do novo ou de uma pedra no caminho, entenda que desafios são frequentes no decorrer da vida e isso é tão certo quanto o nascer do dia após a noite.

Pensando assim, que 2023 tenha a abundância de desafios promissores e que tenhamos a calma necessária para melhor superá-los.

Bem-vindo 2023!

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Feliz – Cantar e cantar e cantar

Lá no alto da Fábio Prado, avenida do Klabin

Tem gente de tamanha sorte

Que na sua grandeza, temperança e porte

Caminha valente até os confins.

Cá pra nós que os conhecemos

De tantos campos que já pisaram

Das pedras nasceram flores e dos frutos de mil sabores

O riso é iguaria principal.

Dito isso, versar palavras é o nosso fim

E assim cantamos que a vida

Mesmo que por vezes sofrida

É bonita, é bonita e é bonita.

Como em versos do Gonzaguinha

E já que dele emprestamos a fala

Cala fundo e canta alto

Não ter a vergonha de ser feliz.

Aprendiz da vida, cada qual carrega

Sina, glória, perda e ganho

Tamanho é o sabor da luta

Que não entrega, enfrenta e agrega.

Amontoa luz, ajunta crescimento

Pois do lamento vai à luta

Funda e forte bate o chão, aterra

E transforma trigo em pão.

Cadê o post, o texto final, a mensagem de Natal?

Hoje nós vamos versar no tom da nossa gente, que alegre dança e não mede a folia.

Resta então seguir assim: Procurando a felicidade nas horinhas de descuido, como nos disse o grande Guimarães Rosa!

Mas já que cantar e dançar é a alegria dos nossos, voltemos ao Gonzaguinha para deixarmos aqui o nosso conselho para 2023: “Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz.”

Feliz Natal!

Feliz 2023!https://apoie.org.br/produto/danca-solta-momentos-de-alegria-e-descontracao/

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Como enfrentar o inesperado

Como enfrentar o inesperado quando ele chega até nós

Eis que de repente surge na sua trajetória algo que você supunha jamais vivenciar… Como enfrentar o inesperado? Certamente que não é colocando as mãos em desespero na cabeça e deixando o barco correr à deriva.

É claro que precisamos de um tempo para assimilar os impactos que a vida nos traz. Aliás, ninguém há de querer que o enfrentamento do que fuja ao ocasional seja de bate pronto. O tempo de cada um é único e precisamos respeitar.

Qual o melhor caminho?

Voltamos a trazer a indagação que é o tema central deste post: Como enfrentar o inesperado? Mas, de qual imprevisto nos referimos aqui? Enfim, pela própria razão existencial da APOIE, falamos do nascimento de um filho diferente e que não cresce ou responde aos estímulos diários no mesmo tempo e da mesma forma que as outras crianças da sua faixa etária.

Diante da dúvida sobre a evolução “fora do padrão” da criança, a primeira ação não deve ser trocar what’s app com as amigas, parentes ou seja lá quem for [que não seja da área da saúde]. Consulte um médico! Essa é a única atitude correta e entenda que talvez necessite buscar vários profissionais até fechar uma identificação confiável.

E depois, o que fazer? Bem, diante do diagnóstico e passado o impacto da notícia, com a assimilação do que ela trouxe consigo [novamente lembrando que cada pessoa tem seu tempo para digerir os tufões que a vida oferece], daí é hora de arregaçar as mangas e partir pra luta.

É fácil? Evidente que não! No entanto, não existe outra atitude possível.

Daí começa uma nova trajetória e que pode ser mais leve se houver a aceitação da mudança de rumo que estava estabelecido até então. A rota da viagem definitivamente mudou…

Mas se a vida é recheada de imprevistos, a mala que cada um carrega é sempre proporcional a musculatura de quem a segura. Pelo menos essa é uma máxima que todo mundo diz!

Será?

Vale a reflexão, todavia, lembre-se de quantas pedras já tirou do caminho e que lhe pareciam com peso e tamanho difíceis de suplantar.

Compreender para melhor enfrentar

Sabe, tem uma frase genial do Guimarães Rosa que diz o seguinte:

“A gente só sabe bem aquilo que não entende.”

O que ele quis dizer, afinal? Que passamos ao largo de muita coisa nesta vida, mas o que nos surpreende, arrebata e merece entendimento porque interfere [e muito !] na nossa vida; ah… isso requer estudo, ou seja, um conhecimento mais profundo sobre o assunto.

Assim foi e continua sendo conosco. Como outras histórias semelhantes, a da APOIE teve início com o abarcar de uma circunstância que certa família sentia na própria pele. Fundada em 1979, temos como braço forte a força de uma mulher que tomou a causa para si e que capitanea o nosso barco com determinação. O inesperado lhe veio aos braços e junto com ele o desafio.

Compreender, estudar e seguir em frente com foco e determinação é a nossa receita de como enfrentar o inesperado. E olha que temos gente valente iniciando a viagem, como a Juliana Jafet que recebeu seu menino Martim e abraçou a causa do transtorno do espectro autista (TEA) e o Henri Zylbrstajn que fundou o Instituto Serendipidade [parceiro da APOIE] com o nascimento do seu filho Pepo.

Se procura um motivo para capitanear a sua própria embarcação com bravura e destemor, se aprofunda no que lhe causa mais incômodo e que aperta o seu sapato, que certamente encontrará a melhor resposta.

Ah, se deseja ver um tanto da nossa genial capacidade de superar o inesperado, basta dar uma voltinha pelo site!

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A potência de um caminho

O Caminho para o bem-estar

Se parar para refletir, nem que por alguns instantes, quantas vezes não se percebeu meio que em aflição, sem reconhecer o caminho diante de uma encruzilhada da vida?

Ah… desse dilema poucos escapam, principalmente os pais de filhos e filhas excepcionalmente diferentes da grande maioria das pessoas.

Após um longo e sinuoso caminho em busca de um diagnóstico que responda o porquê de tantas diferenças, surge a grande questão: por onde sigo agora?

Nem sempre as opções que surgem trazem tranquilidade, tão pouco confiança. Na verdade, a maior parte da nossa gente revela uma trajetória no mínimo difícil, para não dizer penosa, até chegar na APOIE.

Vivemos muita coisa, já que milhares de pessoas trilharam e ainda hoje caminham conosco em busca do bem-estar da pessoa com deficiência intelectual.

O nosso é o melhor caminho? Evidente que não, porque não existe um trajeto único para nada na vida. Mas é extraordinariamente bom e afiançado pela experiência de mais de 42 anos de história.

Um caminho chamado APOIE

A motivação para o tema chegou pela solidariedade por tantos pais, que contam histórias similares recheadas de incerteza e insegurança quanto ao futuro dos seus rebentos.

O caminho para um futuro digno, com autonomia e qualidade de vida, até pouco tempo atrás parecia um sonho impossível de alcançar. Além disso, a falta de informação e o preconceito deixaram marcas indeléveis na memória de cada um.

Atualmente muita coisa mudou, a começar pela transformação da sociedade, com novas leis e direitos estabelecidos junto à pessoa com deficiência.

No entanto a escolha pelo trajeto a seguir prossegue, já que o politicamente correto existe, mas como se diz por aí… “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. [rss]

Como encontrar um caminho benfazejo para a pessoa com deficiência intelectual?

Então, nós estamos aqui! Há muito que abraçamos a causa e proporcionamos o melhor que podemos e sabemos dar. Sem falar no gigantesco comprometimento, ética e responsabilidade que norteiam o nosso trabalho.

Portas abertas e caminho seguro

Se acaso conhece alguém com a idade mínima de 16 anos ou pessoa idosa com deficiência intelectual moderada a leve, entre no site da APOIE e veja quem somos e o que fazemos.

Tome tento! Confia e vem, o trabalho é reconhecidamente sério.

Pode ser que o nosso caminho traga luz à quem não sabe para onde ir. Nada melhor do que bater na porta e ela se abrir.

Tem mais, se além de tudo o que leu sobre a gente, também se encantou pela nossa produção, não perca tempo! Adquirira os nossos produtos e ajude na continuidade do nosso trabalho!

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Deficiências irremediavelmente humanas

Deficiências fazem parte da humanidade

Por que deficiências? A palavra no plural tem uma razão de ser, já que o mundo fala hoje do tema com mais apreço e cuidado. Conquistamos um novo olhar para o assunto e que exige de todos uma atenção redobrada no que se refere a inclusão e ao preconceito.

Nós da APOIE já percorremos um longo caminho junto da pessoa com deficiência intelectual, uma trajetória com mais de 40 anos de muito aprendizado. E como já abordamos muitos tópicos importantes sobre o assunto, falaremos sobre algo que vai muito além das deficiências visíveis a olho nu e que infalivelmente todos temos.

Incrivelmente humano, falhar é nossa condição! Já pensou nisso? Então bora continuar com a leitura porque o assunto é bom e merece atenção.

O que é ser deficiente

Aqui vale dizer que a pessoa com deficiência encontra dificuldade em determinada área de atuação, o que não invalida a sua humana condição de errar e acertar, compreende?

Mais que tudo, todos nós evoluímos com o passar dos anos; ou seja, o nosso corpo e percepções, tanto do mundo quanto da vida, caminham para frente, sempre!

O que queremos dizer com isso? Ora, que a pessoa com deficiência intelectual por exemplo, não estagia como criança do início ao fim da sua vida e que é dotada, assim como nós, de qualidades e defeitos.

Humanidades… A perfeição não existe.

Então, possuir deficiências faz parte e isso não desqualifica ninguém. Até mesmo as morais, aquelas que se escondem por trás das nossas condutas e pensamentos. Ah, vai dizer que acredita em anjos na terra?

Muitas das nossas visitas chegam dizendo que a turma é formada por seres celestiais ou crianças. Gente, isso não é verdade! Graças a Deus nós temos aqui um pessoal adulto muito diferenciado e que não é nem anjo e nem criança. Haja vista o que produzem, o que fazem no dia a dia, como se relacionam etc. Só você refletir um pouco e logo compreenderá que temos um tanto de razão.

Deficiências… A perfeição não existe.

Deficiências – imperfeições comuns a todos nós

Mesmo que possa lhe parecer que estamos dourando a pílula ou jogando com palavras, a verdade é que o tema é mesmo controverso. Isso significa que compreendemos a questão da deficiência sob a ótica da experiência que os anos de convívio e trabalho nos forneceram.

Sabia que muitas vezes a equipe se olha e percebe que em alguns momentos é nela que está a deficiência?

Mas por que? Por que não é boa o suficiente? Não! Claro que uma resposta minimalista como essa é uma verdadeira bobagem. Porque é humana, gente! Quando compreendemos a estrutura do ser humano e que ela é moldada com ingredientes que vão muito além de moléculas e órgãos, chegamos ao que é o nosso foco na APOIE.

Somos todos humanos. Seja alguém uma pessoa com deficiência intelectual ou não, ela jamais deixará de ser humana ou um verdadeiro coquetel de deficiências e talentos, onde a magia aguarda para acontecer.

E de magia a gente entende, basta ver o que fazemos todos os dias aqui. Olha só que bela amostra!

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Obesidade – Um risco para a saúde

Podemos evitar a obesidade com informação sobre o assunto.

Se obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo, com o nosso público não poderia ser diferente e é exatamente por isso que acentuamos o nosso olhar para o tema.

Pesquisas revelam que o assunto é ainda mais grave em pessoas com deficiência intelectual. As possíveis causas da obesidade neste universo são motivadas pelos baixos níveis de atividade física, distúrbios alimentares e uso de medicamentos.

Como combater o sobrepeso e a obesidade

Entre tantos objetivos, nosso foco principal é o bem-estar do grupo e para atender a demanda oferecemos atividades físicas 4 vezes por semana.

Quem nos acompanha nas redes sociais vê o empenho e a qualidade do nosso trabalho. Além da educadora física e da fisioterapeuta, contamos com a parceria do Instituto Serendipidade, que nos contempla com a visita semanal do médico geriatra dr. Marcelo Altona.

O trabalho em conjunto desses profissionais garante um resultado mais efetivo no combate a obesidade. Sendo assim, disponibilizamos atividades físicas como dança solta e o uso de bicicletas ergométricas e esteiras; além de atividade física funcional, jogos cooperativos, ginástica localizada e circuitos com obstáculos.

Como temos um razoável número de idosos, mantemos uma parceria para levar adiante o estudo sobre o envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual.

Como conseguir bons resultados

Não há como negar o poder da informação e se queremos chegar a resultados positivos, o sucesso se alcança com o conhecimento. Então, se a alimentação é um dos alicerces no combate à obesidade, doar o saber é fundamental.

De alguma maneira, quem nunca caiu em tentação quando se viu diante de miragens gastronômicas nada saudáveis? Vai dizer que não gosta de um bolinho de arroz ou de bacalhau, coxinha ou mesmo de uma batatinha frita bem sequinha e crocante…

Além disso, a vida moderna com tantos enlatados e guloseimas, leva-nos a hábitos indesejáveis na hora de escolher o cardápio para o dia a dia. Enfim, para garantir o bem-estar e o envelhecimento saudável, a informação sobre o valor nutricional de cada alimento é fundamental.

Em nossa sala multimídia abordamos o tema alimentação, levando em conta aspectos regionais e tipos de cultura. Comidas típicas do Brasil como o feijão tropeiro, macaxeira, arroz de carreteiro, moqueca capixaba ou a clássica pizza paulistana, têm um significado.

Embora cada um de nós apresente um gosto muito particular para determinado sabor ou condimento, trabalhamos o valor nutricional dos alimentos, saúde e riscos da obesidade.

Como abordar a obesidade

Não temos como objetivo tornar a vida chata e sem nenhum prazer. Longe disso, sabemos que escorregar de vez em quando faz parte. Também existe a questão afetiva que alguns alimentos carregam no sabor de um prato, como lembranças da infância ou de uma pessoa querida.

O que a gente deseja mesmo é que a nossa turma compreenda que tudo é possível quando agimos com moderação. Não é necessário se privar de nada e inclusive de determinados alimentos, desde que saibamos o momento de consumi-los e a quantidade apropriada.

Bom mesmo é evitar a obesidade, mas quando a dieta for necessária, que seja motivada por informação de qualidade, que trate dos motivos e ganhos que ela trará. Sem grandes polêmicas e de forma concisa e leve.

Incentivar a pessoa com deficiência intelectual a optar por determinados alimentos em detrimento de outros é um desafio. Comer bem para viver melhor é a grande lição.

Conclusão

A princípio, não existe maior incentivo contra a obesidade do que a conscientização do mal que ela representa para a saúde. O conhecimento é a mola propulsora de todo progresso e sem ele não alcançamos absolutamente nada.

Mas você pode colocar em dúvida o potencial de compreensão do nosso público, porque talvez desconheça o assunto ou porque nunca tenha convivido com uma pessoa com deficiência intelectual, moderada a leve, como é o caso da nossa turma.

Do mesmo modo, primeiro devemos motivar o interesse e apresentar fatos, para então alcançar o conhecimento. Que a obesidade é um tema árido, todos sabemos; por isso é importante didática para abrangê-lo e a gente é muito bom nisso.

Tem curiosidade? Então marca uma visita e venha nos conhecer!

Aqui você sempre será muito bem-vindo e o melhor de tudo é que a surpresa te abarcará de tal forma que vai querer voltar mais e mais vezes.

Vem! a gente já tá te esperando.

Mas, se não pode vir e quer saber mais sobre a nossa rotina, não tem problema! Deixamos você colocar o olho na nossa fechadura! Basta ir no Insta da @apoiesp porque não temos segredos pra você. No olho mágico do stories verá muita coisa legal. Ah… lá no reels tem vídeos, já em “Produtos” coisas incríveis e em “Atividades” tudo o que acontece no nosso dia a dia.

Quer nos ajudar e não sabe como? Muito simples: adquira um do nossos produtos ou faça uma doação; a nossa chave PIX é apoie@apoie.org.br

Venha fazer parte da nossa história! Temos mais de 42 anos de fundação e muita prosa pra contar.

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Inclusão Digital | Fato ou Fake?

Inclusão digital na APOIE

Mesmo com a propagação de tanta fake, é fato que ficarmos fora da inclusão digital da pessoa com deficiência intelectual é praticamente inaceitável.

Há muito promovemos o acesso da nossa turma ao mundo digital, na certeza de que adquirir conhecimento é sempre benéfico; porque eleva a evolução sociocultural, além da inclusão de verdade.

No entanto, todo cuidado é pouco, porque a fábrica de ilusões do universo online alimenta o homem contemporâneo de tal sorte, que alcançar o que se imagina é quase impossível.

Conhecimento promove inclusão social

Na prática fomentamos múltiplos conhecimentos e em nossa sala multimídia apresentamos o FATO e não FAKE. Promovemos o aprendizado de tudo o que pode, de alguma forma, estimular interesse pelo saber, engrandecendo o repertório de cada um.

A nossa capacidade de manter uma conversa recheada de atrativos depende das ferramentas que temos como suporte. Também é missão da APOIE plugar a pessoa com deficiência intelectual no mundo, de forma a trocar informação de maneira coesa e por vezes surpreendente.

Basta agendar uma visita na APOIE para ver com os próprios olhos quem somos. Modéstia à parte, a turma aqui é bem esperta!

Universo ON| Fato e Fake

Será que você ou mesmo nós somos fake?

Muita coisa mudou de uma década para cá. As novas tecnologias e o acesso de toda gente e em qualquer parte do planeta a um smartphone nas mãos, colocou na ponta dos nossos dedos Deus e o Diabo ou melhor dizendo, a cura e a doença para todos os nossos males.

Um simples celular realiza em segundos todo tipo de ação, que pode ser desde uma compra a um bate papo, uma pesquisa ou até mesmo um desastre monumental.

Cabe refletirmos sobre o que seria de todos nós se esse aparelho não existisse mais. Viver OFF parece impossível, porque é no ON que hoje a vida acontece.

Será?

Tudo indica que sim, porque nem só de vilã podemos chamar a maior revolução que a sociedade já experimentou. A tecnologia da informação trouxe benefícios e progressos inquestionáveis e talvez mais do que qualquer outra grande descoberta.

Mas então por que a discussão sobre o tema?

Como tudo na vida a resposta está na natureza humana. O que fazemos com tanto poder nas mãos resultará em dor ou alegria, frustração ou contentamento.

Somos por natureza insaciáveis, além de emocionalmente imaturos e essas características não se restringem apenas a a uma minoria. Além disso, a opinião do outro sobre nós mesmos importa de forma no mínimo razoável e isso em parte é angustiante e gera bastante ansiedade.

Como estar em todos os lugares, agradar a todos, satisfazer a mim e ao outro e permanecer saudável ao mesmo tempo?

Quase impossível não cair na roda viva ON, o metaverso tá aí para nos colocar mais longe ainda do universo OFF.

Inclusão Digital é Fato e não Fake

Se podemos viajar sem sair do lugar, experimentar novas emoções, viver o inimaginável alcançando tudo o que a tecnologia permite; por que não usufruir disso da melhor maneira possível?

Sabemos que a vida é repleta de fakes e fatos, porque mentiras e verdades são reflexo das nossas próprias contradições; cabe a cada um de nós pensar sobre isso.

Aqui na APOIE procuramos oferecer informação de qualidade, entretenimento e insumos intelectuais que estimulem a capacidade de escolha e autonomia para a nossa turma.

Para finalizar, seria bom refletirmos sobre para onde vamos; ou seja, para o fim do mundo ou rumo a novos tempos?Apesar de tanto acesso ao conhecimento, o que a sociedade hiperconectada está fazendo da vida, eis a questão; já que a conectividade é criadora de mais e mais sonhos e desejos, nem sempre acessíveis para todos.

É incalculável o valor da informação ao alcance de todos, embora cada um interprete o conhecimento adquirido ao seu modo. Aliás, o nosso futuro depende dessa luta entre fato e fake.

Conclusão

Importa termos o alcance de que seja ON ou seja OFF, a humanidade há de se mover para onde tem que chegar; isto é, a evolução tecnológica não pode ser maior do que o próprio homem.

Existe sim uma enorme tendência global para o FAKE: emoção FAKE, vida FAKE, relacionamento FAKE, mas nós e você somos FATO.

Ser ou não ser continua sendo a questão.