Publicado em 7 comentários

A Onda acaba na praia mas a espuma retorna ao mar

A onda acaba na praia porque esse é seu destino. Mesmo que gigantesca, invariavelmente termina em branca espuma.

A onda acaba na praia porque esse é o seu destino! E, mesmo que gigantesca, invariavelmente termina em espuma branca e inofensiva.

É possível que jamais tenha feito essa análise, mas o momento pede que sejamos não só resilientes, como também reflexivos. Opiniões à parte, é relevante que façamos uma ponderação sobre o agora, já que se passou mais de um ano que tudo começou.

Tudo o que? Ora, um maremoto chamado pandemia… Tivemos que nos tornar surfistas e a nossa onda ainda não virou espuma em nenhuma areia. Em cima da prancha ainda surfamos a onda, pegamos um tubo e a praia está bem longe da nossa vista.

Por outro lado, não tivemos grandes treinamentos e fomos pegos de surpresa. Caminhávamos pela beira do mar e, não mais do que de repente, nos deram uma prancha e disseram: Vai! Mas acontece que não sabíamos surfar e nenhum de nós tinha essa pretensão, porque, afinal, “Medinas” na vida não surgem aos milhões, né?

As primeiras ondas não eram tão grandes, o mar no Brasil não se apresentava tão bravio e o perigo parecia distante de nós. Então, inocentemente pensávamos: ah, lá no Havaí o mar pega bravio, mas aqui será uma marola. Ao passo que poderíamos ter praticado mais, treinando a execução de algumas manobras como um floater, rasgada ou 360º.

Os meios de comunicação trouxeram muita informação, deram as cartas para um bom treinamento e será que fomos espectadores diligentes? Será que estagnamos na certeza de que toda onda morre na praia, sem nem ao menos nos atentarmos ao fato de que ela engole muito peixe e desacomoda até conchas e caramujos?

O que o surfista leva antes da onda morrer na praia?

Primeiramente a lição de que o equilíbrio é fundamental para se sustentar em uma prancha de surf. E, diante da fabulosa onda que a pandemia avolumou, o controle da mente se tornou fundamental.

Da mesma forma, surfistas devem ser bons estrategistas e rápidos nas manobras, visto que o cenário pede agilidade e atenção. Todavia, teve muito caô na parada e para quem não é versado nas gírias do meio, a palavra é sinônimo de mentira.

Se por um lado fomos pegos de surpresa, por outro tivemos tempo considerável para aprender muita coisa e tirar algumas lições. Aliás, já pudemos aprender as manobras básicas e também não temos a pretensão de nos tornarmos um Ítalo Ferreira ou uma Maya Gabeira. Talvez a primeira grande lição do surfista seja respeito pelo mar.

E nós, que não somos surfistas de ondas marítimas, mas das intempéries da vida, o que levamos disso tudo?

Reflexão

Muito sofrimento existiu para todo mundo, sem exceção.

Fato é que alguns tomaram um caldo enorme dessa assustadora onda, de modo que estão bem machucados. Também temos os que permaneceram distantes do pior, mas próximos do sofrimento de muitos. Não à toa estamos todos de olhos bem arregalados e assustados com tudo o que aconteceu e insiste em não terminar.

Mas apesar de tudo e de todos, num dado momento toda onda acaba na praia! O questionamento que merece atenção é: permanecerei a mesma pessoa? Por fim, fica a indagação que não podemos deixar de lado: olharei para o planeta, para as pessoas, para o meu consciente da mesma forma?

Uma vez que algum ensinamento devemos tirar desse surfe forçado, nada disso pode ter sido em vão…

Publicado em 1 comentário

Ser ou não ser, eis a questão mais atual

Ser ou não ser, eis a questão do momento.

Ser ou não ser, eis a questão das mais relevantes para quem deseja renovação, transformação dos costumes, das certezas e, quiçá, incertezas do presente.

Já que Páscoa é transformação, decerto que o novo necessita da crisálida para adquirir asas e voar. A existência é complexa e carrega histórias tão cheias de profundidade, que saber-se quem é tornou-se imperativo.

Sim, sabemos que é tempo de mudança, recolhimento e atenção. Estamos carentes de tanta coisa que de repente nem mais podemos enumerar. Mas se a carência é mote comum, como transformar o novo com força, graça e luz sem o conhecimento profundo do velho que desejamos transformar?

“Ser ou não ser , eis a questão”, frase shakespeariana e que nos remete ao trágico papel de Hamlet, volta à mente porque sustenta a indagação sobre quem somos e para onde vamos.

Ser ou não ser – A filosofia bate à porta de todos nós

À primeira vista nos pareceu que uma pequena tempestade estava chegando e que rapidamente se dissiparia, não é mesmo? Pois bem, não foi assim e agora precisamos nos aprumar para o remanejo das nossas embarcações.

Seja lá como for, o mar não tá pra peixe e emerge o sentido de recolhimento, de cuidado, zelo e profunda atenção, para consigo mesmo e para com o próximo. Não obstante e mesmo que difícil, impera o senso comum de preservação. Preservar o eu, resguardar o nós.

Nós precisamos não apenas uns dos outros, como também da sinergia coletiva pelo bem comum e se a coesão é necessária, importa sabermos quem somos e o nosso papel na sociedade. Nós precisamos de você, muitos precisam de nós. Eis a questão.

Deseja conhecer com maior profundidade o nosso longevo trabalho e a capacidade da pessoa com deficiência intelectual? Enfim, toda ajuda é bem-vinda e com ela daremos continuidade ao nosso trabalho, que está voltado para a autonomia e bem estar do nosso grupo, como pôde evidenciar se acessou o link acima.

Que usar o PIX? Nossa senha é apoie@apoie.org.br

Deseja fazer com cartão de débito, crédito ou transferência bancária? Fácil! Faça sua doação pelo site no menu DOAÇÃO e conclua a operação da forma que preferir.

Agradecemos muito e assim que tudo voltar à normalidade, venha nos conhecer pessoalmente! Teremos imenso prazer em recebê-lo, (a)!

Publicado em 5 comentários

Como somos muito + que 21

Dia 21 de março é certamente um marco para a visibilidade da pessoa com Síndrome de Down, mas que as chances de crescimento se estendam para além deste dia.

O dia foi ontem, mas como somos muito + que 21, o cromossomo 21 estampa,  mas não espanta a luta pela inclusão social. O cromossomo 21 revela o que aos poucos o mundo se permite enxergar.

Hoje é dia 22 e poderia ser 2, 3 ou 4. Fato é que o muito ou pouco caso, que alguns fazem da importância da inclusão é nosso combustível para prosseguir com esse marco. O acaso me faz sair um tanto do formato SEO, porque a história que brota é mais forte do que a regra do Google.

A princípio ontem foi e hoje não é mais o dia…

Que dia?

Dia da consciência do cromossomo 21, ou seja, da Síndrome de Down.

Sair do 3×4, o retrato de quem são e como agem os portadores de diferenças é a razão desse post, além da inquietação das palavras.

Mas quem são? Gente como a gente, uai! Gente que ainda precisa que marquemos um dia do ano para acentuarmos o olhar, visto que ainda estamos no início da estrada do reconhecimento das suas capacitações.

Uma vez que ainda não os enxergamos como pares, mas sim como ímpares, diferentes, “café com leite” ou coisas assim. Com certeza a grande maioria ainda os vê como crianças, mesmo que já apresentem rugas profundas e mãos já envelhecidas pela passagem dos anos.

Mas afinal, quem são os muito + que 21 ?

De certo desandamos, retornamos e novamente voltamos a repetir: gente como a gente, uai! Surpreendentemente humanos e, portanto, pessoas que erram, acertam, aprendem, inventam e, acima de tudo, muito fe-li-zes.

Felizes?

A régua da felicidade é a mesma para todos nós. Dessa forma, a felicidade se alcança em minutos de descuido, como já nos disse Guimarães Rosa.

Visto que a vida é composta por alegrias passageiras, assim como por adversidades rotineiras, deixemos os rótulos de lado e brindemos as singularidades de cada um.

Seja como for, a vida é fonte de crescimento, independentemente do cromossomo genético que a possa distinguir. O progresso depende de oportunidade, assim como de atitude e vontade de crescer. O que importa mesmo são as ferramentas que nos disponibilizam para trabalhar.

Assim, dia 21 de março é certamente um marco para a visibilidade da pessoa com Síndrome de Down, mas que as chances de crescimento se estendam para além desta data.

Publicado em 3 comentários

Autogestão na vida Pessoal – Habilidade Importante no Momento

Autogestão pessoal para enfrentar o frio na barriga

Autogestão é habilidade mais que importante nos dias de hoje, todavia requer um bom treinamento. Querer mudar alguma coisa dentro de nós mesmos exige uma razão tanto forte quanto soberana, já que padrão de comportamento é coisa séria.

A pandemia nos chama para um autocontrole emocional, além de novas atitudes que antes não tínhamos dentro da nossa rotina.

Como que no chapéu mexicano dos parques de diversão, a velocidade dos acontecimentos gira com uma rapidez de tirar o fôlego! Sentados nas cadeiras daquela estrutura circular e segurando fortemente as correntes, o medo dispara o coração…

Viver uma pandemia não foi uma escolha pessoal, apesar de ser o resultado das atitudes do coletivo. Teoricamente colhemos o que a civilização, como um todo, plantou. Diante do fato consumado, agora nos resta enfrentar o problema e é justamente aí que entra a importante habilidade de autogestão pessoal.

Pode ser que você nunca tenha tomado para si essa questão, mas não dá para virar a página desse capítulo da nossa vida como se nada houvesse. A princípio, esse é um momento para jamais esquecermos e que deixará sequelas em cada um de nós. Um marco civilizatório e que irá compor as páginas dos livros de história mundo afora.

O que as futuras gerações dirão de nós? Certamente que irão analisar causas e efeitos, bem como as atitudes e ferramentas que utilisamos para a superação do caos.

Será possível ultrapassar uma pandemia sem autogestão pessoal?

Não. A resposta é monossilábica porque simplesmente, de uma forma ou de outra, todos recebemos um forte golpe com a chegada do Coronavírus.

Por outro lado, muitos de nós nos surpreendemos com a capacidade de, mesmo diante do impacto, administrarmos com resiliência os medos, as faltas ou carências. Afinal, o autocontrole é uma conquista que só poderemos experimentar quando colocados à prova.

Vejamos por exemplo o universo da APOIE e o público que a frequenta: a pessoa com deficiência intelectual. A partir daí, vamos fazer o exercício de nos colacarmos no lugar de cada família… Certamente não foi fácil o enfrentamento das incertezas e dificuldades, não é mesmo? Mas encararam com resiliência o que a vida lhes reservou.

Enfim, só poderá sentar na cadeira do chapéu mexicano quem tiver fibra para isso e olha que tem muita criança que senta!

E você, já se divertiu no chapéu mexicano alguma vez na sua vida? Conta pra gente!

Publicado em 3 comentários

Resiliência não exclui indignação diante do que seja intolerável.

Resiliência e indignação são atitudes que ajudam na condução de uma vida próspera.

A resiliência não exclui a indignação como ferramenta para o enfrentamento do que seja intolerável. Mais do que atitude positiva e controle emocional, a transformação de um indivíduo exige posicionamento diante dos fatos. Aliás, se tivéssemos nos encolhido diante do preconceito não seríamos quem somos hoje, uma instituição que faz a diferença.

Atualmente, a pessoa com deficiência recebe crédito e aprovação, justamente porque houve muita indignação e ação para que isso ocorresse. Mais que temperança, a sociedade evolui quando existe a soma de atitudes planejadas, pautadas em leis e muita informação sobre direitos e deveres adquiridos.

A primeira vista nos parece que leis e direitos brotam na terra como sementes jogadas ao vento. Não! Cada conquista da sociedade exigiu, sem dúvida alguma, a ação de muitas pessoas indignadas.

Uma muda que plantamos em solo árido e sem rega não vinga, já que para se tornar uma árvore produtiva e forte o bom cultivo é primordial. Cada qual com o seu talento faz o seu quinhão. A semeadura, o plantio, trato, colheita e comercialização são partes fundamentais para o alcance do objetivo final, que é o alimento na mesa de todo mundo.

Muito gostoso comer uma verdura fresca, uma melancia suculenta ou um morango bem vermelhinho, não é mesmo? Aliás, saber como o alimento chega até a gente esclarece a importância da união de esforços para esse fim.

Por que resiliência e indignação são os nossos temas?

A grande questão atual é a devastadora pandemia e a ausência de regras coesas e claras para o seu enfrentamento. Atitudes salvadoras e mais do que necessárias não são colocadas em prática e essa é a razão de estarmos patinando no combate ao vírus.

Se resiliência é primordial, a primeira vista a indignação da sociedade é tão importante quanto a irrigação para a boa colheita. Então, se os doutores da ciência dizem que é fundamental o uso da máscara, o isolamento social e a higiene das mãos, por que essas atitudes não são colocadas em prática por todos?

O pior é que enquanto uma minoria desobedece, a maioria se cala e não se movimenta em respeito as regras de isolamento impostas pela pandemia. Por outro lado, a ausência da boa escuta e do diálogo parece uma praga da sociedade moderna, devastando verdadeiras “plantações de boas ideias”.

Se a APOIE traz em seu histórico vitórias consideráveis, certamente que são reflexo de muito estudo, troca e alinhamento com o progresso vigente. Como bons jardineiros, abrimos na terra grandes espaços para que as árvores do nosso jardim crescessem fortes e saudáveis.

Aprendemos que a união de esforços é fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento, seja ele individual ou coletivo. A troca de informação, tanto quanto a divergência de opinião é o que leva ao crescimento de uma nação. Então, vale repetir incontáveis vezes que resiliência não exclui a indignação como ferramenta para o enfrentamento do que seja intolerável.

Desta forma, cabe enorme indignação quanto as aglomerações e palavras que duvidam da importância do uso da máscara. É tempo de recolhimento e análise sobre o que de fato importa nesse momento.

O que você faria se todos já estivessem vacinados e a pandemia sob controle?

Bem, à primeira vista esse futuro parece um pouco distante, mas não vai demorar tanto assim para tudo isso acabar. Será?

Gostaríamos de terminar esse post com as suas sugestões. Você gostou da ideia? Então escreva nos comentários o que deseja fazer quando a pandemia for embora! Vale querer um piquenique com amigos e família, com fartura de frutas gostosas e suculentas, colhidas lá da fazenda que citamos no início do texto.

Vale também sonhar com viagens e festas ou com uma visita a alguém que você gosta muito e que não vê há muito tempo…

Bora ajudar a terminar esta plantação de sonhos, flores, frutos e desejos? E enquanto isso, nós da APOIE sonhamos com a possibilidade de voltarmos a atender a pessoa com deficiência intelectual de forma presencial!

Até que fomos ágeis na adaptação ao novo normal, mas nada melhor do que o olho no olho…

Publicado em 4 comentários

Uma tríade mais que perfeita – Regra, informação e treinamento.

A tríade perfeita para a rotina segura dentro da APOIE não tem nada de inusitado – Regra, informação e treinamento. Segredo? Não! Quando o caminho é reto e pavimentado de forma correta, a estrada se torna mais segura para o viajante.

A pessoa com deficiência intelectual é capaz de elaborar conceitos e agir conforme as normas. Basta oferecer à ela ferramentas para que as compreenda, treine e, por fim, assimile.

Mais que um local de trabalho e bem estar, a rotina na APOIE tem como alicerce regras claras. Como responsáveis pelo dia a dia do grupo, a coesão se faz por meio de muita seriedade e informação. A dinâmica serve para qualquer momento, já que regra, informação e treinamento são essenciais para o progresso de qualquer projeto.

Pensamos na volta, mesmo que de forma lenta e muito bem planejada, mas o recrudescimento da pandemia exige tanto atenção quanto seriedade. Uma vez que falamos em estrada segura, imagine-se entrando em um ônibus para curtir suas planejadas férias. Você compra a passagem e deseja comodidade, bem como segurança durante o trajeto, certo?

Conduzir um veículo em uma estrada exige experiência e cautela do motorista, porque podem acontecer inúmeras variáveis, como neblina ou uma forte chuva. Sendo assim, o mesmo pode incidir na trajetória diária de uma instituição! A pandemia hoje, nos aparece como uma densa neblina a se enfrentar!

A importância da tríade – Regra, informação e treinamento

Como ressaltamos a importância da regra, da informação e do treinamento, fica claro que a falta desses elementos acarreta numa explicável falta de sucesso. Assim sendo, muito relevante refletirmos sobre cidadania e o nosso protagonismo na sociedade.

A princípio vale pensar se estamos respeitando as regras, buscando informação científica e treinando os novos costumes que a chegada da pandemia gerou.

Somos parte e portanto, uma pequena célula do coletivo. Desta forma, cada núcleo familiar, institucional ou mesmo corporativo traduz o mundo de forma incontestável! Então, se normas sanitárias foram estabelecidas e a aglomeração deve ser evitada, não podemos andar na contramão ocasionando um grave acidente.

À primeira vista esse é um espaço virtual que traz à luz assuntos da APOIE, mas na verdade eles nada diferem do cotidiano de outros núcleos.

É possível angariar créditos sem a tríade que colocamos como perfeita para o sucesso? Regra, informação e treinamento são essenciais para uma trajetória sem atropelos e minimamente positiva! Aliás, treinamento é o que nos ajuda a sedimentar bons conceitos e mudar padrões de comportamento negativos.

Informação científica e pautada em boa fonte de conhecimento é o alicerce para o crescimento e a transformação.

Regra é a base de tudo, já que sem ela não existe o convívio salutar entre os membros de uma sociedade. Aliás, já se imaginou jogando uma partida de futebol ou qualquer outro esporte coletivo sem o conhecimento das regras? Ou diante de um tabuleiro de xadrez ou mesmo com um baralho nas mãos e sem o conhecimento das regras para iniciar o jogo…

A tríade mais que perfeita é solução para os enigmas da vida

Que tudo passe o mais rápido possível, porque também sentimos falta do convívio, das brincadeiras em grupo, dos almoços, abraços e passeios. Além disso, a saudade de caminhar sem preocupação é grande, mas a tal tríade perfeita será a grande responsável pela volta a vida normal.

Fazer do limão a limonada é o grande desafio e agora não é hora de esmorecer! Vamos encarar os desafios finais, porque a hora da vacina está por um triz. Será que teremos ainda algumas restrições? Certamente que sim, mas para quem ficou tanto tempo em quarentena, tudo será bem mais fácil de ultrapassar.

Ser positivo é sinônimo de viver bem e esse é o maior objetivo de todos nós! Não vamos desistir da alegria, porque falta pouco, muito pouco para tudo melhorar.

Vida que segue, bora ser feliz?

Publicado em 5 comentários

E porque é carnaval – Viva a “Noite dos mascarados”

Mas é carnaval

“Mas é carnaval, não me diga mais quem é você, amanhã tudo volta ao normal, deixa a festa acabar, deixa o barco correr, deixa o dia raiar”.

A princípio, teremos um final de semana como tantos outros e não iremos atrás de nenhum trio elétrico.

“O som é seu, o sol é meu, quero viver, quero viver lá”. E se o diabo nasceu, foi na Bai, Ba-hi-a, vamos oferecer a alegria aos seus orixás, santos, deusas e deuses.

Oferecer graças onde a vacina brota esperança e agradecer a ciência que trouxe para as Ivetes, Danielas, Cláudias, Filhos de Gandhi, de Marias e de Josés a proteção tão esperada.

Mas vejam só, para grande alento e não apenas por conta da sexta feira de carnaval, sairemos mascarados! Se por um lado não podemos rasgar a fantasia, por outro as máscaras, não apenas são obrigatórias como instrumento da volta por cima. Então, enfeite a sua!

Já que a música diz: “Deixa a vida me levar, vida leva eu”, então que nos leve para a alvorada de um belo dia. Ou melhor, que a vida celebre a conquista do emprego de regras salutares e virtuosas, onde o bem comum sobreviva e abra alas para os mestres-salas e porta-bandeiras de todas as partes do nosso Brasil.

Parafraseando a gente brinca o carnaval e deixa a água rolar

Visto que estamos parafraseando algumas letras, “ As águas vão rolar, garrafa cheia eu não quero ver sobrar”…. que traga, sem distinção, a água da vida e o alimento necessário para a sobrevivência humana.

Mas é carnaval e hoje o dia pede alegria e traz a lembrança de inúmeros carnavais que brincamos por aqui! Quantos bailes animados fizemos na APOIE! Não só recheados com muita alegria, característica marcante da nossa turma composta por pessoas com deficiência intelectual, como também repletos de confete, serpentina, máscaras e fantasias geniais!

À primeira vista, bate uma saudade gigante, mas a vida pede que sejamos proativos e hoje temos que festejar. Em função disso, terminamos cantando mais uma música eternizada pela voz da Gal Costa!

“Ô balancê, balancê

Quero dançar com você

Entra na roda, morena, pra ver

O balancê, balancê

Ô balancê, balancê

Quero dançar com você

Entra na roda, morena, pra ver

O balancê, balancê”

Até o próximo post!           

Publicado em 1 comentário

Apoiar uma causa social é grande exemplo de cidadania.

Porque apoiar uma causa social.

Apoiar uma causa social traz vantagens para a instituição que dela se beneficia. No entanto, acarreta muitas benfeitorias aos que praticam a ação.

Certamente que já ouviu a máxima de que “quem dá ganha muito mais do que quem recebe”, não é mesmo? A frase vai muito além de um jargão. No mundo corporativo a semeadura benéfica se reflete tanto no seu capital humano, quanto na colheita financeira.

Importa saber, que as moedas de luz são bem mais dificeis de amealhar do que as moedas de metal. Aliás, quem não se orgulharia de trabalhar em uma empresa que apoia uma causa social?

Diante da escolha por dois produtos ou serviços similares e com o mesmo custo, óbvio que escolheremos pelo que tem por trás uma empresa que apoia uma causa social! Inclusive há muito tempo que a sociedade civil se mostra comprometida com o Terceiro Setor.

Nesse momento de pandemia, ações voluntárias promovidas tanto pelas organizações não governamentais, quanto pelos cidadãos comuns são verdadeiros bálsamos em meio ao caos que se instalou nas cidades.

À primeira vista o leque de organizações que necessitam de auxílio parece enorme. Assim sendo, escolher uma entre tantas, e que seja competente e idônea, requer muita pesquisa. Então, apoiar uma entidade é atitude que revela maturidade, cidadania e senso do bem comum.

Por que escolher a causa social da APOIE

Por que ajudar a APOIE ?

Porque trabalhamos pela causa da pessoa com deficiência intelectual há mais de 40 anos! Certamente, tempo suficiente para revelar firmeza, competência, ética e compromisso com o trabalho.

Temos como objetivo o desenvolvimento das suas habilidades, além do seu bem estar. Dessa forma, além do trabalho manual, oferecemos atividades tanto na área da Pedagogia, Terapia Ocupacional e da Informática, como também da Educação Física, Dança Solta, Fisioterapia e da Psicologia.

Contamos com o valioso trabalho do médico Geriatra Dr. Marcelo Altona, pois é numerosa a nossa população de idosos.

Existimos com o claro objetivo de auxilio à pessoa com deficiência intelectual, mas logo percebemos que, na maioria das vezes, a troca é extremamente rica para ambas as partes. Parece mentira, mas a a falta de conhecimento sobre as potencialidades de um indivíduo com deficiência intelectual é grande.

Impressiona como ainda estamos longe de alcançar a desconstrução do pensamento quanto as reais possibilidades e competências da pessoa com deficiência intelectual. Já dissemos em outros textos que somos uma luminosa vitrine do espetacular e competente trabalho das nossas mãos especiais!

Todos têm competências e algo novo para aprender

Vale saber que inexiste um ser humano sem competências ou nada para oferecer, já que o simples convívio social possibilita a troca e aprendizados constantes.

O educador Paulo freire resumiu em uma frase o que em inúmeros parágrafos tento explicar: “Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes”.

Enfim, apoiar uma causa social é uma decisão pessoal e se você tem em mente esse objetivo, saiba que atuamos desde 1979 pelo bem da pessoa com deficiência intelectual e seus familiares.

Se deseja saber algo mais sobre a nossa história, além das que já se encontram no nosso blog, liga pra gente e marque uma visita! Após o crítico período da pandemia, aqui na APOIE você será sempre bem-vindo (a)! Venha aprender e ensinar, trocar experiências e crescer. Temos certeza de que juntos alcançaremos um futuro mais próspero e tranquilo.

Acreditamos na alegria como fonte de progresso, já que sem ela fica muito difícil o dia a dia para qualquer pessoa e aqui na APOIE sobra alegria! O nosso ambiente é cheio de risos, pitadas de falas pitorescas e muito humor. Se engana quem acha que encontrará tristeza por aqui.

Não! Na Apoie as pessoas, as paredes, teto, chão, árvores e natureza têm muita, mas muita leveza, delicadeza e calor humano!

Bora fazer parte da nossa história? Então vem pra APOIE! Seja um doador e faça a diferença.

Afinal, tudo é possível quando somamos ao trabalho a força de vontade, a esperança e a alegria.

Publicado em 5 comentários

Adquirir conhecimento é importante fonte de integração

Importância do conhecimento científico na formação de opinião

Adquirir conhecimento é importante ferramenta de integração com a sociedade, já que a pessoa mal informada se torna desinteressante no momento da troca com o outro.

A formação do próprio julgamento vem da pesquisa e do poder de escuta, assim como do juízo de valores embasado no conhecimento científico. Desta forma, a pessoa sem conteúdo fica sem graça para o convívio.

Em tempos de embates recheados de certezas desprovidas de fundamento teórico e técnico, importante se informar antes de emitir uma opinião.

Atualmente o WhatsApp se tornou fonte de conhecimento, o que favoreceu o aparecimento de “peritos” sobre qualquer assunto, inclusive os relacionados as ciências médicas e isso não tem sido nada bom.

A primeira vista coube  ao uso dos celulares, que propiciam a internet na palma das mãos, a promoção de uma gama vasta de informações. No entanto, vale refletir sobre a veracidade do que se lê.

Cuidado com as Fake News! Elas vieram para ficar e cabe a cada um de nós não passar para frente o que não tenha certeza como verdadeiro.

Sem dúvida que a humanidade caminha para a erradicação do isolamento social, já que o  acesso à informação do que acontece do outro lado do mundo, se dá em segundos para o outro lado do planeta.

Então, nosso intuito com os projetos é oferecer à nossa turma informações corretas sobre assuntos pertinentes ao seu universo. Além disso, propiciamos a troca de conhecimento e reflexões relevantes.

Pesquisa e conhecimento científico, como fonte de acesso a boa informação

Reconhecemos a importância da informação como fonte de inclusão social e se esta é a missão da APOIE, como promover a inclusão da pessoa com deficiência intelectual na sociedade sem lhe dar conteúdo?

Você deve estar se perguntando – mas como acontece esse processo de engajamento cultural? Ora, por meio dos Projetos Pedagógicos oferecemos informação para a pessoa com deficiência intelectual, tornando-a um agente do conhecimento adquirido.

Em outras palavras, cada Projeto Pedagógico é embasado no aprofundamento de um determinado assunto para estudo, com tema pertinente ao universo do grupo e com foco no que seja atual.

Despertamos valores que contribuem para a formação de cada um deles, o que torna a nossa turma mais que especial diante dos olhos de quem a conhece. Afinal, deficiência intelectual não é sinônimo de falta de cultura ou mesmo de inteligência.

Há que se saber o lugar de cada um dentro da sociedade e inclusive as suas qualidades, já que não existe ninguém desprovido de talento ou aptidão. Mesmo que jamais tenha parado para refletir sobre o que é deficiência intelectual, entenda que ela possui diversos níveis e não podemos colocar todo mundo no mesmo balaio.

Assim como encontramos diferentes graus para a deficiência visual ou auditiva, da mesma forma isso ocorre com a deficiência intelectual. Muitas vezes generalizamos as pessoas e as rotulamos como se fossem potes de conserva, mas está na hora de mudarmos paradigmas ultrapassados.

A princípio talvez uma ponta de curiosidade tenha lhe vindo à mente e esteja se perguntando como executamos as tarefas a que nos propusemos.

Então vamos lá! Revelaremos um tanto da nossa rotina.

Projetos Pedagógicos Anuais – Cultura e Inclusão Social

O que abordamos nas aulas de multimídia?

Com o passar dos anos já elaboramos incontáveis projetos, mas vejamos alguns como exemplo:

  • “O trabalho no Brasil”

Pesquisa por meio de vídeo aula trazendo informações sobre as formas e a evolução do trabalho no Brasil.

Período: do Brasil Colônia até os dias de hoje, abordando o tema desde a escravidão até os tempos atuais.

  • “Conhecendo o seu bairro e a cidade de São Paulo”

Google Mapas – Reconhecimento das áreas, infraestrutura e serviços ofertados na cidade de São Paulo.

Objetivo: Observação da estrutura oferecida à população referente ao acesso ao saneamento básico, transporte coletivo, comércio, educação, lazer e saúde.

Cada um da turma pôde pesquisar a sua própria moradia e o entorno. Também observaram as carências e pontos fortes do seu próprio bairro.

  • “Trabalho, Ética, Virtudes e Valores”

Pesquisa por meio de filmes, sites e textos na internet sobre o tema.

Em outras palavras, abordamos a rotina de trabalho, o valor dos compromissos, postura e da pontualidade ao chegar no trabalho.

  • “Conhecendo a história da moeda brasileira”

Pesquisa sobre o assunto desde a época do descobrimento até os dias atuais.

Da simples troca de mercadorias ao comércio por meio do dinheiro. Desta forma, abordamos o conhecimento da moeda,  tanto quanto do produto e do salário.

Simulação de compras: Tivemos como objetivo a comparação de preços antes de realizar a compra de algum produto, oferecendo a noção do valor da pesquisa de preços.

Conclusão

O conhecimento é ferramenta para o progresso da humanidade desde o descobrimento da roda até a chegada da tecnologia 5G. Na verdade, a evolução é trajetória certa de todo e qualquer povo, seja ele de onde for e não há como fugir dessa máxima.

Seguiremos sempre para frente, Já que ninguém anda para trás. Mesmo quando tudo está caminhando de forma negativa, na verdade as linhas tortas nos conduzem para um final positivo.

Nossa, mas como assim? Porque de alguma forma sempre crescemos. Melhor seria por meio dos acertos, mas até com os erros prosperamos, porque no mínimo aprendemos como não ser ou agir novamente.

Quanto aos nossos projetos, eles trazem um benefício sem medida para a nossa gente, que é capaz de compreender o que informamos e cresce mais e mais a cada ano que passa.

Se por ventura tiver o interesse, não deixe de agendar uma visita e venha conhecer de perto o nosso trabalho! Certamente comprovará que tudo o que leu nesse post é verdadeiro. Ou seja, a postura da turma, o repertório da conversa e, principalmente, a alegria.

Visitar a APOIE é verificar que não há adversidade insuperável e que onde existe boa vontade há progresso. Então, se gostou da nossa história e trabalho, divulga o nosso site ou adquira um dos nossos produtos, para que desta forma se torne um parceiro da gente.

Bora viver bem e buscar conhecimento? Então vem com a gente!

Publicado em 4 comentários

O que importa é o olhar diante da vida – um acróstico

O que importa é o olhar diante dos acontecimentos da vida. Antes de mais nada, vale saber que a atitude é sempre mais importante que o fato.

O que importa é o olhar diante dos acontecimentos da vida.

Repassar bons momentos, assim como os nem tanto traz à memória o tesouro escondido de cada um.

Lembranças ensinam que nada é para sempre, embora saibamos que a impermanência faz parte do jogo.

As vezes esquecemos desse pequeno detalhe chamado impermanência…

Não há como não rir das esquisitices e maneirismos. Afinal, toda singularidade é um rico detalhe que tece as franjas do individualismo.

Dado os acontecimentos, possivelmente 2020 ficará marcado na memória.

Onde quer que esteja, seja como for, ninguém sairá impune.

Bobagem pensar que tudo podemos amanhã, porque o inesperado leva corredeira abaixo o que ficou para trás.

O mais interessante e até mesmo sábio é viver bem e talvez essa seja a grande lição.

Saber que cada detalhe conta e que todo mundo tem importância na construção da nossa existência.

Inclusive porque existem pessoas que nos marcam de tal forma que o sorriso, os gestos, falas e até a ginga no caminhar são impossíveis de esquecer.

2021- O que importa é o olhar para a essência e a graça de cada um

Pensar nos afetos, nas brincadeiras e até mesmo chatices dos que nos são caros é fonte de emoção.

Inquieta o diferente? Olha que ele ainda o deixará com os olhos rasos d’água!

Certamente fará falta aquele que fala alto, reclama, palpita e que não passa desapercebido.

Cada peça do nosso círculo importa e traz graça ao cotidiano, surpreende, plasma energia.

Horas de convívio, alquimia necessária para compreensão do que de fato importa.

Impressiona a harmonia por trás dos ditames da vida e a lógica escondida nos ciclos terrenos.

Os detalhes singulares e repletos de riqueza da sua história permanecerão.

Tudo importa.

Tudo é relevante.

Inquieta o momento, mas a vida segue e deve louvar as graças que deixamos por aqui. 

ENFIM, 2021 TÁ QUASE AÍ E A SUA LUZ APENAS MUDOU DE CENÁRIO, MEU VELHO, APENAS MUDOU DE CENÁRIO…

Um acróstico à Orlando Bosi Pichiotti